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sábado, 12 de outubro de 2013

NOVO NASCIMENTO E BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO - EXPERIÊNCIAS DISTINTAS -

A PESSOA E A OBRA DO ESPÍRITO SANTO



Lição 2. NOVO NASCIMENTO E BATISTO COM O ESPÍRITO SANTO  - EXPERIÊNCIAS DISTINTAS -
 “E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas e profetizavam” (Atos 19.6).
        O batismo com o Espírito Santo é uma experiência distinta do novo nascimento, e está à disposição do todo salvo que crê e busca com sinceridade.
Leitura Bíblica: Atos 2.37-41; 19.1-6.

INTRODUÇÃO:
        Há ainda hoje os que perguntam: O batismo com o Espírito Santo é uma experiência distinta da conversão ou acontece automaticamente quando a pessoa experimenta o milagre do novo nascimento? Nesta lição, veremos que a salvação e o batismo com o Espírito Santo são duas bênçãos distintas, e que o batismo com o Espírito Santo é uma bênção preparada por Deus para os que já são salvos.

I. OS BATIZADOS COM O ESPÍRITO SANTO NO DIA DE PENTECOSTES JÁ ERAM SALVOS.
        Se a experiência do batismo com o Espírito Santo não se distinguisse da conversão, os discípulos de Jesus teriam sido salvos a partir do dia de Pentecostes. Todavia, Jesus referiu-se a eles como salvos antes da experiência pentecostal. Vejamos:

1. Jesus deixou claro  seus discípulos eram salvos.
        Jesus lhes disse: “Eu sou a videira e vós as varas” (Jo 15.5), e também, “Já estais limpos pela palavra que vos tenho falado” (Jo 15.3). falando ao Pai a respeito deles, disse: “Não são do mundo, como eu do mundo não sou” (Jo 17.14,16). Neste mesmo capítulo, Jesus afirmou que os seus discípulos lhe foram dados pelo Pai (v. 6); Jesus também disse aos seus discípulos enquanto estava com eles: “Alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus.” (Lc 10.20).

2. Os discípulos ainda necessitavam de uma bênção.
        Apesar da experiência da salvação e das bênçãos recebidas na companhia de Jesus, os discípulos ainda careciam de uma bênção: o batismo com o Espírito Santo. Em decorrência do batismo, receberiam um conhecimento mais aprofundado a respeito da união entre o Pai e o Filho, e entre Jesus e seus discípulos (Jo 14.20). O mesmo Espírito haveria de guia-los em toda a verdade (Jo 16.13), lembrando-lhes as palavras que Jesus havia ensinado (Jo 14.26).
        Somente após este revestimento de poder é que os discípulos estariam equipados para continuar a obra iniciada por Jesus. Foi por isso que Jesus ordenou que não “deixassem Jerusalém até do alto fossem revestidos de poder” (Lc 24.49).

II. OS CRENTES ERAM BATIZADOS COM O ESPÍRITO SANTO NO INÍCIO DA IGREJA.

1. Em Jerusalém (At 2.1-5).
        Aqui, na fundação da Igreja, no dia de Pentecostes, Jesus batizou com o Espírito Santo os primeiros crentes.

2. Em Samaria (At 8.14-17).
        A multidões ouvindo e vendo os sinais que Filipe fazia, enquanto pregava a Cristo (v.6), creram, e foram batizados em nome do Senhor Jesus (v. 12,16). Portanto, eram salvos, descritos como pessoas que haviam recebido a Palavra de Deus (v. 14). No entanto, não haviam recebido o batismo com o Espírito Santo. Isto só aconteceu quando Pedro e João oraram, por aqueles novos crentes para que recebessem o dom do Espírito Santo (At 8.14,15). Quando, a seguir, os apóstolos impuseram as mãos sobre eles, “receberam o Espírito Santo” (At 8.17).

3. Saulo (AT 9.1-18).
        O grande perseguidor quando seguia pela estrada a caminho de Damasco, já próximo da cidade, foi subitamente cercado por um resplendor de luz do céu. Saulo caiu por terra, e ouviu uma voz que lhe dizia: “Saulo, Saulo, por que me persegues?”. Quando ele perguntou quem era aquele que falava com ele,ouviu a resposta: “Eu sou Jesus a quem tu persegues”. Saulo levantou-se daquele encontro, e abrindo os olhos não via a ninguém. Guiado pela mão, entrou em Damasco. Após três dias em jejum e oração, recebeu a visita de Ananias, o qual impôs as mãos sobre ele para que ele tornasse a ver, e para que ele fosse cheio do Espírito Santo (v. 17). Saulo já era salvo, e agora recebia o batismo com o Espírito Santo.

4. Na casa de Cornélio (At 10.1-48).
        Estavam reunidos Cornélio,seus parentes, e amigos mais íntimos (At 10.24). Aqui, pela primeira vez os gentios receberam a Palavra de Deus. Eles creram (At 15.1-9) e, a seguir, o Senhor batizou-os com o Espírito Santo . “Caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra” (At 10.48).

5. Em Éfeso (At 19.1-7).
        Quando Paulo chegou a Éfeso encontrou ali alguns crentes. Sabemos que eram salvos porque o escritor de Atos  os chama de discípulos (v.1), e Paulo lhes perguntou se haviam recebido o Espírito Santo quando creram (v. 2), isto é, quando foram salvos. A resposta daqueles irmãos foi que não haviam ouvido a cerca does (v.2). Paulo queria que eles como salvos, também recebessem esta bênção gloriosa. Assim, depois que aqueles discípulos foram batizados em nome do Senhor Jesus (v.5), Paulo impôs as mãos sobre eles. Veio então sobre eles o Espírito Santo, e começaram a falar em línguas e profetizar (v.6).

III. O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO É RESULTDO DA MORTE EXPIATÓRIA DE JESUS.

1. “Está consumado!” (Jo 19.30).
        Jesus veio para desfazer as obras do diabo (1Jo 3.8), e restaurar a comunhão entre Deus e os homens, a qual havia sido interrompida por causa do pecado (Ef 2.12-16). O preço desta restauração foi muito alto: seu próprio sangue (1Pe 1.18-19; 1Co 6.20). Jesus sofreu morte de maldição na cruz do Calvário (Gl 3.13; Jo 1.29; Is 53.4,5). Quando ele bradou “Está consumado!”, estava concluída a obra da redenção, e também estava aberta a porta para a descida do Espírito Santo. Diz Atos 2.33: “De sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis.”

2. “Rios de água viva correrão de seu ventre” (Jo 7.38).
        Os rios de água viva mencionados neste texto, falam do Espírito Santo que haveriam de receber os que cressem em Jesus (v.39). Vemos, portanto, que para receber o Espírito Santo é preciso crer e exercitar fé no Senhor Jesus (Gl 3.2).
        A nascente única do rio pentecostal que flui através do crente, está em Cristo. Somente Ele batiza com o Espírito Santo (At 2.33). o leito em que flui o Espírito é a Palavra de Deus. “Quem crê em mim como diz a Escritura, rios d’água viva correrão do seu ventre” (Jo 7.38). A operação do Espírito Santo está inteiramente vinculada à obediência à Palavra (At 5.32).

IV. A PROMESSA DO BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO É PARA NOSSOS DIAS?
        A resposta a esta pergunta encontra-se no livro de Atos. Nas cinco vezes  Atos registra episódios de pessoas sendo batizadas com o Espírito Santo, estas já eram salvas. Os cinco relatos (Jerusalém, Samaria, Saulo, Cornélio e Éfeso) constituem-se em um padrão para a Experiência cristã de todos os tempos. E o padrão é: regeneração pela fé, seguida do recebimento do batismo com o Espírito Santo, também pela fé (“aos que crerem” Mc 16.17).
        O livro de Atos é a continuação do evangelho segundo Lucas. Assim como o evangelho de Lucas, o livro de Atos constitui-se em ensino doutrinário que deve servir como regra de fé e de prática (2Tm 3.16,17). Se o despertamento descrito em Atos não permaneceu ao longo desses quase dois milênios, é porque os cristãos afastaram-se da sã doutrina e negligenciaram o precioso batismo (2T m 4.3).

CONCLUSÃO
        Quem presume que já recebeu este batismo juntamente com a salvação não o busca e fica, portanto, privado deste glorioso revestimento de poder dado por Deus àqueles que o buscam. Ore a Deus, e Jesus batizará você com Espírito Santo e com fogo! Aleluia!


(Fonte: Lições Bíblicas – 1º Trimeste de 2004. CPAD)
A Pessoa de JESUS CRISTO



INTRODUÇÃO : Observações Históricas
* O assunto que a igreja primitiva enfrentou é o mesmo que ela tem enfrentado desde então. É irresistivelmente evidente que Jesus de Nazaré foi de muitas formas inteiramente diferente de qualquer outra pessoa. Explicar esta diferença foi um enigma para aqueles que O ouviram e para os pais da igreja dos primeiros séculos. Conseqüentemente, a igreja primitiva estava cheia de especulações sobre a natureza e pessoa de Jesus. O que se segue é uma breve visão geral das opiniões que têm sido sustentadas.

I. Heresias Primitivas & Suas Sucessoras

        
A. Docetismo 
                *Produto de um tipo primitivo de filosofia Gnóstica; 1º século
                *Da palavra grega dokeo, "parecer, aparentar"
                *Ensino distintivo: Cristo simplesmente parecia humano, um fantasma ou aparência de alguma espécie, Sua aparência física não era real.

         B. Ebionismo (2º século)
                *Negação da Deidade de Cristo.

         C. Monarquianismo (Sabelianismo, Modalistas, Patripassianismo; 3º século)
                *Deus existe em três modos diferentes (Pai, Filho, Espírito Santo), mas somente de um modo por vez.

        D. Arianismo (início do 4º século; moderna Testemunhas de Jeová)
                *Negação da Deidade de Cristo; Cristo é o mais o alto de todos seres criados
                *Condenado pelo Concílio de Nicéia, 325

        E. Apolinarianismo (4º século)
                *Jesus tinha um corpo, mas este não era de forma alguma como o nosso
                *Condenado pelo Concílio de Constantinopla, 381

        F. Nestorianismo (5º século)
                *Grande ênfase no fato do corpo físico de Jesus
                *Uma reação ao Apolinarianismo
                *Condenado pelo Concílio de Éfeso, 431

        G. Eutiquianismo (Monofisismo; 5º século)
                *Uma confusão da deidade e humanidade de Jesus, a combinação produziu uma natureza totalmente diferente
                *Condenado pelo Concílio de Calcedônia, 451

        H. Socinianismo (final do 16º século; moderno Unitarianismo)
                *Negação da Deidade de Cristo

        I. Mormonismo
                *Cristo é o “filho espiritual de Deus”
                *Cristo é “um Deus” mas não com plena deidade no sentido Trinitariano

        J. Ciência Cristã
                *Cristo não teve um corpo real
                *Jesus e o Cristo são pessoas distintas

        K. O Caminho Internacional
                *Negação da Deidade de Cristo

        L. Protestantismo Liberal
                *Basicamente Sociniano
                * várias teorias de "kenosis" (doutrina que ensina que Jesus renunciou sua natureza divina para se tornar homem)


*Conforme a Ortodoxia (Cristianismo histórico; definido em Calcedônia, 451)
        *Jesus Cristo é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem
        *Suas duas naturezas estão unidas em uma Pessoa
        *Ele é verdadeiramente Deus-Homem


II. Afirmações dos Concílios & Credos

         A. Nicéia I (325)
                *Liderado por Atanásio, Aranianimo Condenado
                *Afirmada a Deidade de Cristo – declarado o Filho homoousios
                
com o Pai (da mesma essência, ser)

        B. Constantinopla I (381)
                *Reafirmado o de Nicéia I e mais a Pneumatologia
                *Apolinarianismo condenado
                *Concluída a controvérsia Ariana

        C. Éfeso (431)
                *Nestorianismo condenado
                *Afirmada a união hipostática

        D. Calcedônia (451)
                *Eutiquianismo condenado
                *Aprovado o Credo Niceno
                *Discussão completada & confirmação da união hipostática
                *Afirmada a doutrina da Trindade

        E. O Credo Atanasiano (final do 5º século)
                *Direcionado contra o Modalismo e o Arianismo
                *Afirmada a procedência filioque do Espírito, "a partir do Filho"

        F. Constantinopla II (553)
                *Monofisismo forçosamente suprimido

        G. Constantinopla III (680-681)
                *Monotelitismo (doutrina que Cristo tinha uma vontade, mas duas naturezas) condenado
                *Afirmado que Cristo tinha tanto uma vontade humana como uma vontade divina


III. Conclusões Escriturísticas

        *I João 4:1-3 & II João 7-10 (Humanidade)
        *I João 5:20 (Deidade)
        *Colossenses 2:9 (União Hipostática)


IV. Lições

A. Doutrinas sujeitas à negligência, facilmente levam a heresias.
B. Tentar fazer com que todos os pontos complexos de uma doutrina se tornem perfeitamente compreensíveis podem também resultar em heresia.
C. As
declarações da Escritura devem ser encaradas honesta e humildemente.



PARTE UM: Sua Deidade

I. Evidência do Próprio Jesus

        A. Seu COMPORTAMENTO
                 1. Ele Aceitou & Encorajou Adoração (c.f. Mateus 4:10)
                        Mateus 14:33; 16:16; 21:15-16; 28:9, 17; Marcos 14:3-9;
                        João 5:23; 20:28

                2. Ele Concedeu Perdão & Salvação (c.f. Isaías 43:25)
                        Marcos 2:1-12; Lucas 7:47-50; João 10:9; 14:6

                3. Ele Demonstrou Onisciência
                        Mateus 12:25; Marcos 2:8

        B. Suas REIVINDICAÇÕES

                1. Ofício de Messias (Veja IV, "O Ensino dos Escritores do AT")
                2. Prerrogativas Divinas
                        a. Salvação, Perdão & Julgamento (cf, Jonas 2:9)
                                Mateus.7:21-23; João.5:22; 10:9; 14:6

                        b. Ressurreição
                                João 5:21; 11:25

                        c. Enviando o Espírito Santo
                                João 15:26; 16:7

                3. Atributos Divinos
                        a. Onisciência
                                Mateus 28:18

                        b. Onipresença
                                Mateus 28:20; João 1:44-49

                        c. Eternidade
                                João 8:58; Apocalipse 1:8

                        d. Perfeição
                                João 8:46

                4. Deidade
                        Mateus 11:27; Marcos 2:1-12 (c.f. Isaías 43:25); 14:61-64;
                        João 5:16-18, 23; João 8:58; 10:11, 15, 24-33; 12:45; 
                        c.f. 14:8-10; 15:23; 17:5; João 18:4-6

         Conclusão — um Tri-lema: À luz destas diretas reivindicações de Jesus, a moderna afirmação de que Ele não era Deus, mas antes um bom homem, é inteiramente implausível. Tendo reivindicado a deidade, Jesus é Deus, ou Ele é um mentiroso, ou Ele é um louco (que pensa que Ele é Deus quando na verdade não é). Ele é Senhor, lunático, ou mentiroso; não há alternativas. O comportamento de Jesus e Suas reivindicações atestam Sua deidade.



II. Evidência dos Contemporâneos de Jesus

         A. Como eles O ENTENDERAM
                1. Seus Inimigos
                        Marcos 2:1-12; 14:61-64; João 5:16-18; 8:59; 10:30ff

                2. Seus Amigos
                        Mateus 16:16; João 20:28

        B. Como eles LHE RESPONDERAM

                1. Ira/Ressentimento
                        (veja “Seus Inimigos” acima)

                2. Adoração
                        (veja “Seus Amigos” acima)
         Conclusão: Os contemporâneos de Jesus – tanto amigos como inimigos – concordam sobre este ponto; a saber, que Jesus reivindicou a deidade. Eles discordavam somente em sua aceitação ou rejeição da reivindicação. Novamente, isto está em contraste com a idéia moderna de que Jesus nunca reivindicou deidade. O entendimento daqueles que O ouviram era de que Ele deveras reivindicou ser Deus.


III. Evidência a partir dos Escritores do Novo Testamento

         A. ATRIBUTOS DIVINOS atribuídos a Ele
                1. Onisciência
                        Mateus 12:25; Marcos 2:8; João 21:17; Colossenses 2:3

                2. Eternidade
                        Isaías 9:6; Miquéias.5:2; Colossenses 1:17; Hebreus 1:7-8; 7:24-25; 
                        Apocalipse 1:8; 4:8

                3. Imutabilidade
                        Hebreus 13:8


        B. OBRAS DIVINAS atribuídas a Ele
                1. Criação (c.f. Isaías 42:5)
                        João 1:43; Efésios 3:9; Colossenses 1:16

                2. Preservação
                        Colossenses 1:17; Hebreus 1:3

                3. Ressurreição
                        I Coríntios 15:22

        C. ADORAÇÃO DIVINA atribuída a Ele
                1. Adorado por homens
                        Mateus 14:33; 16:16; 21:15; 28:9, 17; João 20:28; Judas 24-25

                2. Adorado por anjos
                        Hebreus 1:6

                3. Oração dirigida a Ele
                        Atos 7:59

        D. NOMES & TÍTULOS DIVINOS atribuídos a Ele
                1. Filho de Deus
                        Mateus 16:16; 26:61-64; Lucas 22:67-71; João 1:34

                2. Emanuel
                        Isaías 7:14; Mateus 1:23

                3. Senhor
                        Mateus 12:8; 22:43-45; Lucas 6:46; João 20:28; I Pedro 3:15

                4. Deus
                        Isaías 9:6; João 1:1, 18; 20:28; Romanos 9:5; I Timóteo 3:16;
                        Tito 2:13; Hebreus 1:3, 8; I João 5:20; Apocalipse 4:8

        E. DEIDADE atribuída a Ele
                Filipenses 2:6, 11; Colossenses 1:15, 19; 2:9; I Timóteo 3:16; Judas 25

         Conclusão: Os Escritores do Novo Testamento unanimente e conscientemente atribuem a deidade à Jesus Cristo. Seu entendimento era de que Jesus de Nazaré é Deus.



IV. Evidência a partir dos Escritores do Velho Testamento

FOCO: O Messias Prometido

        A. A DEIDADE do Messias
                Gênesis 3:15 (c.f. 4:1); Salmos 45:6-7; 110:1; Isaías 7:14; 9:6; 40:3-4,
                9-11; 53:12; Jeremias 23:5-6; Daniel 7:13; Oséias 1:7; Miquéias 5:2; 
                Zacarias 12:10; 13:7 (cf., João 10:30 & Filipenses 2:6); 14:3-4, 9;
                Malaquias 3:1

        B. A IDENTIDADE do Messias (O Ofício Messiânico de Jesus)
                1. As Credenciais/Requerimentos do Messias
                        a. Seu Lugar de Nascimento
                                Miquéias 5:2 - Mateus 2:1
                                *Observe também: Nazareth--Mateus 2:23; e
                                 Egito -- Oséias 11:1 - Mateus 2:15

                        b. A Maneira de Seu Nascimento
                                Isaías 7:14 - Mateus 1:18

                        c. O Tempo de Seu Nascimento
                                Gênesis 49:10 = 12? 44? 70? D.C. (No máximo)
                                Daniel 9:24ff = 33 D.C.

                         d. Sua Ancestralidade
                                *Gênesis 12:2-3 (Abraão)
                                *II Samuel 7:12-16 (Davi) - Mateus 1:1

                        e. Sua Recepção
                                Jeremias 31:15 - Mateus 2:16
                                Isaías 53:3 - João 1:11

                        f. Seu Ministério
                                1) Precedido por um Precursor
                                        Isaías 40:3; Malaquias 3:1 - João 1:23

                                2) Realização de Milagres
                                        Isaías 35:5-6 - João 20:30-31

                                3) Discursos em Parábolas
                                        Salmos 78:2 - Mateus 13:3, etc.

                                4) Entrada Repentina no Templo
                                        Malaquias 3:1 - Mateus 21:12ff

                                5) Entrada em Jerusalém sobre um Jumentinho
                                        Zacarias 9:9 - João 12:12ff

                        g. Sua Traição por um Amigo
                                Salmos 41:9 - Mateus 10:4
                                (c.f. Zacarias 11:12 - Mateus 26:15; 
                                 Zacarias 11:13 - Mateus 27:5, 7)

                        h. Seu Abandono
                                1) Pelos Seus Discípulos
                                        Zacarias 13:7 – Marcos 14:50

                                2) Por Deus
                                        Salmos 22:1 - Mateus 27:46

                        i. Seus Falsos Acusadores
                                Salmos 35:11 - Mateus 26:59-60

                        j. Seu Silêncio diante dos seus acusadores
                                Isaías 53:7 - Mateus 27:12

                        k. Seus Sofrimentos
                                Isaías 53:4 - Mateus 8:17
                                Isaías 50:6 - Mateus 26:67
                                Salmos 22:7-8 - Mateus 27:31
                                Salmos 22:16 - Lucas 23:33 & João 20:25
                                Salmos 22:18 - João 19:23-24
                                Salmos 34:20 - João 19:33
                                Isaías 53:12 - Mateus 27:38

                        l. Sua Morte
                                Isaías 53:8; Daniel 9:26; Zacarias 12:10 - João 19, etc.

                        m. Sua Ressurreição
                                Salmos 16:10 - Atos 2:31

                        n. Sua Ascensão
                                Salmos 68:18 - Atos 1:9
                        etc...


                2. As Reivindicações de Jesus
                        Mateus 5:17; 11:10; 13:14; 21:42; 26:5, 56; Marcos 13:26;
                        Lucas 4:20-21; 22:37; 24:27, 44; João 5:39, 46; 15:25

                3. As Reivindicações dos escritores do NT
                        Mateus 1:1; 16:16; Gálatas 4:4

         Conclusão: Os escritores do Velho Testamento consistentemente e unanimente atribuem a deidade ao Messias prometido. Além do mais, somente Jesus de Nazaré teve as credenciais e satisfez os requerimentos para o Messias. Portanto, o testemunho do Velho Testamento com respeito a Jesus é que Ele é Deus.



V. Evidência a partir da Interpretação do NT do VT

        Salmos 68:18 - Efésios 4:7-8
        Salmos 97:7 - Hebreus 1:6
        Salmos 102:12, 25-27 - Hebreus 1:10-12
        Isaías 6:1, 3 - João 12:41
        Isaías 8:13 - I Pedro 3:15
        Isaías 40:3 & Malaquias 3:1) - Mateus 3:3 & Lucas 3:4)
        Isaías 41:4 & 44:6 - Apocalipse 1:8, 17, 2:8
        Isaías 45:21-25 - Filipenses 2:10-11
        Joel 2:32 - Romanos 10:13
        Zacarias 12:10 – Apocalipse 1:7

         Conclusão: O Novo Testamento consistentemente interpreta as referências do Velho Testamento a Jeová como falando de Jesus Cristo. Claramente, eles entenderam que Jesus era o próprio Deus, a encarnação de Jeová.



VI. "Passagens Problemas"

        
A. Provérbios 8:22

        A "Sabedoria”, isso é reivindicado (referindo-se a Jesus), é aqui dita ter um princípio. Nada, contudo, é mencionado que possa indicar isso como sendo uma referência a Jesus (como na verdade o é em 1 Coríntios 1:24); antes isto é simplesmente uma personificação do atributo de sabedoria de Deus. Além do mais, isto não declara que a sabedoria teve um princípio (“possuída” na KJV é a tradução acurada do hebraico qanah), mas que ela estava com Deus desde o princípio, como os versos seguintes deixam claro. Esta passagem meramente declara numa forma poética que a sabedoria sempre teve uma parte na natureza de Deus.


        B. João 5:19

        É reivindicado que neste verso Jesus está corrigindo o “mal-entendido” daqueles que pensavam que Ele estava reivindicando a deidade (v. 18). Contudo, Jesus está aqui estabelecendo a mesma coisa! Que Ele não podia “fazer nada de Si mesmo” significa que Ele nunca agiria aparte da vontade do Pai. Ele está expressando Sua proximidade e unidade com o Pai (cf., v. 20). Os versos seguintes deixam claro que Jesus reivindicou fazer o que o Pai faz. Eles agiam juntamente em perfeita unidade. Jesus está re-enfatizando (não negando) a acusação deles de que Ele reivindicou a deidade.


        C. João 10:35-36

        A. T. Robertson declarou que um homem sem senso de humor não saberia como ler esta passagem. Nela Jesus está sob ataque por causa de Sua reivindicação da deidade (cf, vv. 30ff). Em resposta aos Seus inimigos, Jesus apela para o Salmo 82:6 que se refere aos homens (julgadores, homens que neste respeito agem no lugar de Deus) como “deuses”. O ponto altamente inteligente de Jesus é simplesmente que se até mesmo as Escrituras podem usar tal linguagem dos homens, então eles certamente não poderiam atacá-Lo por Sua reivindicação de ser “o Filho de Deus” (v. 36). Certamente, Sua reivindicação implica mais do que o texto que Ele citou (vv. 37-38), e isto explica o contínuo esforço para matá-Lo. (v. 39).
         D. João 14:28
                *Esta é meramente uma declaração da subordinação de Jesus à vontade do Pai.

         E. I Coríntios 11:3
                *Esta é também uma mera declaração da posição de subordinação, não de uma inferioridade de natureza.

         F. I Coríntios 15:28
                *Esta é novamente uma declaração da subordinação de Jesus ao Pai, nada mais.

         G. Filipenses 2:7 ("kenosis")
        A declaração aqui de que Cristo Jesus “esvaziou-se a Si mesmo” (KJV, “fez a Si mesmo de nenhuma reputação”), não indica de nenhum modo que na Sua encarnação Jesus se tornou menor do que a plena deidade. Ele não se esvaziou a Si mesmo de algo (tal como Sua deidade, etc), mas meramente “esvaziou-se a Si mesmo”, que deve ser tomado figurativamente como uma declaração dramática de Sua maravilhosa condescendência em assumir a humanidade (cf., vv. 5-11).

        H. Colosssenses 1:15

        A referência a Jesus como o “primogênito” é uma declaração de Sua posição com referência a toda criação (como este e os versos seguintes explicam). Ele tem a soberania sobre tudo em razão do fato de que Ele criou e sustenta todas as coisas e todas elas são dEle.
        I. Apocalipse 3:14
       A tradução aqui não deveria ser que Jesus é “o princípio da criação de Deus” mas que Ele é Aquele que por Si só a começou! Ele é o criador de toda a criação (cf, as palavras de João em João 1:3).
        Conclusão: As passagens bíblicas que são alegadas contradizer a deidade de Jesus Cristo, quando consideradas em seu contexto e à luz de todo o registro relatado na Escritura, parecem antes estabelecer, e não contradizer, a Deidade de Jesus.



SUMÁRIO /CONCLUSÃO:  

Que Jesus reivindicou ser Deus em nenhuma parte é questionado na Bíblia, antes, consistentemente afirmado. Que Ele é Deus foi continuamente reconhecido por todos Seus seguidores e questionado somente por Seus inimigos. A deidade de Jesus Cristo é um fato que é fielmente confirmado nas Escrituras.


PARTE DOIS: Sua Humanidade

I. Definições
         A. Um Corpo Humano
         B. Uma Alma Humana

II. Observações da História

  (ver a Introdução acima)


III. Registro Escriturístico

         A. Evidências Bíblicas da Humanidade de Jesus
                1. Seu Corpo Humano
                        Lucas 2:52, Mateus 4:2, João 19:28, Mateus 8:24

                2. Seus Nomes e Naturezas Humanos
                        Jesus, Filho do Homem, Filho de Abraão, Filho de Davi, 
                        Homem de Dores

                3. Suas Reivindicações Humanas
                        João 8:40

                4. Sua Alma Humana
                        Mateus 26:38, Lucas 23:46, João 13:21

                5. Predições do Velho Testamento com respeito à Humanidade do Messias
                        Gênesis 3:15, Isaías 7:14, Isaías 53:1-2

                6. As Declarações do Novo Testamento com respeito à Humanidade de Jesus Cristo
                        I Timóteo 2:5, João 1:14, Romanos 9:5, Filipenses 2:8, Hebreus 2:17


        B. Expressões Bíblicas da Humanidade de Jesus
                1. Os Evangelhos
                        a. Seu Crescimento 
                                Lucas 2:52
                        b. Sua Fatiga
                                João 4:6, Mateus 8:24
                        c. Sua Fome 
                                Mateus 4:2
                        d. Sua Sede
                                João 19:28
                        e. Suas Tentações
                                Mateus 4 etc.
                        f. Sua Oração
                                João 17, Mateus 26
                        g. Sua Ira
                                Marcos 3:1-5
                        h. Sua Compaixão Impossibilitada
                                Mateus 23:37
                        i. Sua Triste Compaixão  
                               João 11:35

. . . . . . 2. As Epístolas
. . . . . . . . . . a. Ele morreu nossa morte
. . . . . . . . . . . . . . Hebreus 2:9-10
. . . . . . . . . . b. Ele nos chamou de irmãos
. . . . . . . . . . . . . . Hebreus 2:11
. . . . . . . . . . c. Eles foi feito semelhante a nós para ser nosso sacerdote
. . . . . . . . . . . . . . Hebreus 2:17-18
. . . . . . . . . . d. Ele está pessoalmente familiarizado com nossa fraqueza e assim pode nos socorrer
. . . . . . . . . . . . . . Hebreus 4:15-16
. . . . . . . . . . e. Ele aprendeu as restrições da vida
. . . . . . . . . . . . . . Hebreus 5:8
. . . . . . . . . . f. Ele é um homem mediador com Deus
. . . . . . . . . . . . . . . 1Timóteo 2:5

Conclusão: Jesus é verdadeiro homem no sentido pleno do termo. Ele tornou-se tudo o que somos, em cada detalhe exceto no pecado. (Pecado não é essencial para a verdadeira humanidade; cf; Adão & Eva antes da queda.)


IV. A Importância da Humanidade de Cristo

. . . . . A. Concernente Seus Exemplos
. . . . . . . . . . *I Pedro 2:21
. . . . . . . . . . *Como homem Ele nos providenciou o padrão para vivermos como homens.

. . . . . B. Concernente Seu Sacerdócio Eterno
. . . . . . . . . *Hebreus 2:17-18
. . . . . . . .*Somente como homem Jesus pôde ser capaz de representar fielmente homens diante de Deus.

. . . . . C. Concernente Sua Diária Provisão de Graça
. . . . . . . . . . *Hebreus 2:17-18; 4:15-16
. . . . . . . . . . *Ele entende nossas vidas porque Ele a viveu também.
. . . . . . . . . . *Porque Ele entende, cheguemos a Ele “para obter graça e achar misericórdia a fim de sermos socorridos em tempo de necessidade”.
V. Observações Práticas

. . . . . . A. Nossas limitações físicas e corporais são aspectos da real humanidade.
. . . . . . . . . *A fraqueza física e limites que experimentamos não são pecaminosos em si mesmos ou vergonhosos, mas meramente aspectos da humanidade com a qual nosso próprio Senhor está pessoalmente familiarizado.

. . . . . . B. Nossa constituição psicológica & emocional são da mesma forma aspectos da real humanidade
. . . . . . . . . *Riso, choro, ira, etc., são todos expressões apropriadas de nossa humanidade.

. . . . . . C. Nossa natureza humana & funções corporais são apropriadas, mas devem estar sujeitas à vontade de Deus. .
. . . . . . . . *Os apetites humanos não são pecaminosos, embora o modo no qual eles nos satisfazem possam ser.
. . . . . . D. O próprio Jesus Cristo é o modelo vivo e padrão para nossas vidas.
. . . . . . . . . . *Devemos pensar mais nEle dessa maneira!



PARTE TRÊS: Sumário

I. Declaração Sumária
O ensino do Novo Testamento e a posição histórica Cristã com respeito à Pessoa de Cristo é que Jesus é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem no sentido mais pleno dos termos. Em Sua Pessoa está a união de duas naturezas distintas – humana e divina. Nesta união as duas naturezas não se combinam ou se confundem de forma a produzir uma única, terceira espécie de natureza; nem há uma personalidade dual. Antes, o produto foi uma única Pessoa singular, uma Pessoa com duas naturezas.

II. Termos Chaves & Clarificações

. . . . . A. Encarnação -- Deus "se tornou carne"

. . . . . B. Dualidade de Naturezas – duas naturezas distintas, humana e divina

. . . . . C. União Hipostática -- união de duas naturezas em uma Pessoa

. . . . . D. Pessoa Teoantrópica – a “pessoa” é tanto “Deus” como “Homem” (o teantropos)
. . . . . E. Observe a Distinção entre “Pessoa” e “Natureza”

III. Textos Chaves

João 1:1-18
Romanos 9:5
Filipenses 2:6-11
I Timóteo 3:16
Colossenses 2:9


IV. Concílio of Calcedônia (451)

“Portanto, seguindo os santos pais, todos nós, de comum acordo, ensinamos os homens a reconhecer um e o mesmo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, totalmente completo em Sua Divindade e completo em Sua humanidade, verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, que consiste também de uma alma racional e um corpo; da mesma substância (homoousios) com o Pai no que concerne à sua Divindade e ao mesmo tempo de uma substância conosco, concernente à Sua humanidade; semelhante a nós em todos os aspectos, exceto no pecado; concernente à sua Divindade, gerado do Pai, antes das eras, ainda que também gerado como homem, por nós e por nossa salvação, da virgem Maria; um e o mesmo Cristo, Filho, Senhor, Unigênito, reconhecido em duas naturezas, sem confusão, sem mudança, sem divisão, sem separação; a distinção das naturezas de maneira alguma se anula pela união; mas, pelo contrário, as características de cada natureza são preservadas e reunidas, para formar uma pessoa e substância (hypostasis), não partidas ou separadas em duas pessoas, mas um e o mesmo Filho e Deus Unigênito, o Verbo, Senhor Jesus Cristo; assim como os profetas dos tempos antigos falaram dele e o próprio Senhor Jesus Cristo nos ensinou e o credo dos pais foi transmitido para nós”.
V. Implicações
. . . . . A. Com respeito à Pessoa & Obra de Cristo
. . . . . . . . . 1. A Dignidade de Sua Posição
. . . . . . . . . . . . . *Senhorio

. . . . . . . . . 2. A Qualidade de Sua Vida
. . . . . . . . . . . . . *Imaculada
. . . . . . . . . . . . . *Impecável

. . . . . . . . . 3. A Natureza & Valor de Seu Sacrifício
. . . . . B. Com respeito à Vida do Cristão


"A voz não pode cantar, o coração não pode moldar,
Nem a mente encontrar
Um som mais doce do que Teu bendito nome,
Oh Salvador da humanidade!” 


por
Fred G. Zaspel

A Festa dos Tabernáculos

A Festa dos Tabernáculos




  1. Acontecia uma vez por ano e era celebrada por sete dias.
“A Festa dos Tabernáculos celebrá-la-ás por sete dias, quando houveres recolhido da tua eira e do teu lagar.” (Deuteronómio 16:13)

  1. Todas as famílias tinham que estar presentes.
“Se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém, para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, não virá sobre ela a chuva. Se a família dos egípcios não subir nem vier, não cairá sobre eles a chuva; virá a praga com que o Senhor ferirá as nações que não subirem a celebrar a Festa dos Tabernáculos.” (Zacarias 14: 17,18)

  1. Nenhuma pessoa poderia aparecer de mãos vazias.
“Três vezes no ano, todo o varão entre ti aparecerá perante o Senhor, teu Deus, no lugar que escolher, na Festa dos Pães Asmos, e na Festa das Semanas, e Festa dos Tabernáculos; porém não aparecerá de mãos vazias perante o Senhor...” (Deuteronómio 16:16)

  1. Alegrava-se e agradecia-se pelas bênçãos já recebidas.
“Alegrar-te-ás, na tua festa, tu, e o teu filho, e a tua filha, e o teu servo, e a tua serva, e o levita, e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva que estão dentro das tuas cidades.” (Deuteronómio 16:14)

  1. Recebia-se as bênções para o futuro.
“Sete dias celebrarás a festa ao Senhor, teu Deus, no lugar que o Senhor escolher, porque o Senhor, teu Deus, há-de abençoar-te em toda a tua colheita e em toda obra das tuas mãos, pelo que de todo te alegrarás.” (Deuteronómio 16:15)

  1. O Senhor Jesus participou, juntamente com os Seus Irmãos.
“Mas, depois que seus irmãos subiram para a festa, então, subiu ele também, não publicamente, mas em oculto.” (João 7:10)

  1. O Senhor Jesus fez referência ao Espírito Santo.
“No último dia, o grande dia da festa, levantou-se Jesus e exclamou-se: se alguém tem sede venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito ate aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado.” (João 7:37-39)

A Credibilidade da Bíblia

A Credibilidade da Bíblia



1.A FIDEDIGNIDADE E CONFIABILIDADE DAS ESCRITURAS

TÓPICO 1 - A CONFIRMAÇÃO DO TEXTO HISTÓRICO

1b. Introdução 

     Estamos provando aqui não a inspiração, mas a credibilidade histórica das Escrituras.  
      Deve-se testar a credibilidade histórica das Escrituras pelos mesmos critérios usados para testar todos os documentos históricos.   
      C. Sanders, em Introduction to Research in English Literary History (introdução à pesquisa em História da Literatura Inglesa), relaciona e explica os três princípios básicos da historiografia. São, a saber, o teste bibliográfico, o teste das evidências internas e o das evidências externas. 81/143ss. 
  
2b. OTESTE BIBLIOGRAFICO DA CREDIBILIDADE DO NOVO TESTAMENTO

      O teste bibliográfico é um exame da transmissão textual pela qual os documentos chegam até nós. Em outras palavras, uma vez que não dispomos dos documentos originais, qual a credibilidade das cópias que temos em relação ao número de manuscritos e ao intervalo de tempo transcorrido entre o original e a cópia existente? 64/26
      F.E Peters ressalta que "baseando-se apenas na tradição dos manuscritos, as obras que formam o Novo Testamento dos cristãos foram os livros antigos mais freqüentemente copiados e mais amplamente divulgados." 69/50

1c. EVIDÊNCIAS DOS MANUSCRITOS ACERCA DO NOVO TESTAMENTO

      Atualmente sabe-se da existência de mais de 5.300 manuscritos gregos do Novo Testamento. Acrescentam-se a esse número mais de 10.000 manuscritos da Vulgata Latina e, pelo menos, 9.300 de outras antigas versões, e teremos mais de 24.000 cópias de porções do Novo Testamento. 
      Nenhum outro documento da história antiga chega perto desse números e dessa confirmação. Em comparação, a Ilíada de Homero vem em segundo lugar, com apenas 643 manuscritos que sobreviveram até hoje. O primeiro texto completo e preservado de Homero data do século treze. 58/145






A seguir apresentamos um quadro estatístico dos manuscritos remanescentes do Novo Testamento: 


Gregos
Unciais
267

Minúsculas
2.764

Lecionários
2.143

Papiros
88

Achados recentes
47
Manuscritos
TOTAL
5.309
Gregos existentes

Versão Vulgata Latina
Mais de 10.000
Etiópico
Mais de 2.000
Eslavônico
            4.101
Armênio
            2.587
Versão Siríaca (peshita)
   Mais de 350
Copta
            100
Árabe
              75
Versão Velha Latina
              50
Anglo - Saxônico 
                7
Gótico
                6
Sogdiano
                3
Siríaco Antigo
                2
Medo - Persa
                2
Frâncico
                1

      As informações para os gráficos acima foram extraídas das seguintes fontes:
      ALAND, Kurt. Journal of Biblical Literature (Revista de Literatura Bíblica),v. 87, 1968. 
      ALAND, Kurt. Kurzgefasste Liste Der Griegrischen Handschriften Des Neuen Testaments (Breve Lista dos Manuscritos Gregos do Novo Testamento). W. De Gruyter, 1963.
      ALAND, Kurt. "Neue Neutestamentliche Papyrii III" (Novos Papiros Terceira Parte). In. New Testament Studies (Estudos do Novo Testamento). Jul. de 1976.
      METZGER, Bruce. The Early Versins of the New Testament As Antigas Versões do Novo Testamento). Oxford: Clarendon 1977.  
      PARVIS, Merrill M. e WIKGREN, Allen, ed. New Testament Manuscript Studies (Estudos do Manuscritos do Novo Testamento). Chicago University of Chicago, 1950.
      RHODE, Eroll F. An Annotated List of Amenian New Testament Manuscripts (Uma Lista Comentada de Manuscritos Armênios do Novo Testamento). Tóquio: IKEBURO, 1959.   
      HYATT, J. Phillip. The Bible and Modern Scholarship (A Bíblia e a Erudição Moderna). A bingdon, 1965.
      John Warwick Montgomery afirma que "ter uma atitude cética quanto ao texto disponível dos livros do Novo Testamento é permitir que toda a antigüidade clássica se torne desconhecida, pois nenhum documento da história antiga é tão bem confirmado bibliograficamente como o Novo Testamento." 64/29
      Sir Frederic G. Kenyon, que foi diretor e bibliotecário - chefe do Museu britânico, reconhecido como uma das maiores autoridades em manuscritos, diz: "...além da quantidade, os manuscritos do Novo  Testamento diferi das obras dos autores clássicos em outro aspecto, e mais uma vez a diferença é bem clara.os livros do Novo Testamento foram escritos na última parte do século primeiro; com exceção de fragmentos muitos pequenos, os manuscritos mais antigos existentes são do quarto século - cerca de 250 a 300 anos depois". Cremos que, em todos os pontos essenciais, temos um texto bastante fiel das sete peças remanescentes de Sófocles; no entanto, o manuscrito mais antigo e substancioso de ´Sófocles foi copiado mais de 1.400 anos depois de sua morte." 48/4  
      Em The Bible and Archaeology (A Bíblia e a Arqueoloiga), Kekyon afirma: "De modo que o intervalo entre as datas da composição do original e os mais antigos manuscritos existentes se torna tão pequeno a ponto de, na prática ser insignificante. Assim, já não há base qualquer dúvida de que as Escrituras tenham chegado até nós tal como foram escritas. Pode-se considerar que finalmente estão comprovadas tanto a autenticidade como a integridade dos livros do Nono Testamento." 46/288
      F.J.A. Hort acrescenta, com acerto, que "na variedade e multiplicidade de provas sobre as quais repousa, o texto do Novo Testamento destaca-se de um modo absoluto e inigualável entre os textos em prosa da antigüidade." 43/561
      J. Harold Greennlee declara: "...o número de manuscritos néo - testamentários disponíveis é surpreendentemente maior do que os de qualquer outra obra da literatura antiga. Em terceiro lugar os mais antigos manuscritos existentes do Novo Testamento foram escritos numa data muito mais próxima da composição do texto original do que no caso de qualquer outro texto da literatura antiga". 37/15

2.  O NOVO TESTAMENTO EM COMPARAÇÃO COM OUTRAS OBRAS DA ANTIGÜIDADE

2a. A Comparação de manuscritos 

      Em Merece Confiança o Novo Testamento?, F.F. Bruce faz comparações entre o Novo Testamento e antigos textos de história, e apresenta uma descrição marcante a respeito: "Talvez possamos avaliar melhor quão rico é o Novo Testamento em matéria de evidência manuscrita, se compararmos o material textual subsistente com outras obras históricas da antigüidade. O texto das porções existentes das duas grandes obras históricas de tácito depende totalmente de dois manuscritos, um do século nono e outro do século onze.  
     Os manuscritos remanescentes das obras menores de tácito (Dialogus de Oratoribus (Diálogo sobre os Oradores), Agricola e Germania) Provêm todos de um códice do século décimo. Conhecemos a história de Tucídedes (cerca de 460-400 a.C.) a partir de oito manuscritos, dos quais o mais antigo data de 900 A.D., e de uns poucos fragmentos de papiros, escritos aproximadamente no início da era cristã. O mesmo se dá com a História de Heródoto (cerca de 480-425 a.C.). No entanto, nenhum conhecedor profundo dos clássicos daria ouvidos à tese de que a autenticidade de Heródoto ou Tucídedes é questionável porque os mais antigos manuscritos de suas obras foram escritos mais de 1.300 anos depois dos originais." 16/23,24
      Em Introduction to New Testament Textual Criticism (Introdução à crítica Textual do Novo Testamento), Greenlee escreve acerca do hiato de tempo entre o manuscrito original (o autógrafo) e o manuscrito existente (a velha cópia remanescente), afirmando que "os mais antigos e conhecidos dos manuscritos da maioria dos autores gregos clássicos foram escritos pelo menos mil anos depois da morte do seu autor. O intervalo de tempo para os escritores latinos é um pouco menor, reduzindo-se a um mínimo de três séculos no caso de Virgílio. Todavia, no caso do Novo Testamento, dois dos mais importantes manuscritos foram escritos em prazo não superior a 300 anos após o Novo Testamento estar completo, e manuscritos virtualmente completos, de alguns livros do Novo Testamento, bem como manuscritos incompletos, mas longos, de muitas partes do Novo Testamento, foram copiados em datas tão remotas quanto um século após serem originalmente escritos." 37/36
      Greenlee acrescenta que "uma vez que os estudiosos aceitam que os escritos dos antigos clássicos são em geral fidedignos, muito embora os mais antigos manuscritos tenham sido escritos tanto tempo depois da redação original e o número de manuscritos remanescentes seja, em muitos casos, tão pequeno, está claro que da mesma forma, fica assegurada a credibilidade no texto do Novo Testamento ". 37/16
      Mesmo em relação aos Anais do famoso historiador Tácito, no que diz respeito aos seis primeiros livros dessa obra, ela só sobreviveu devido a um único manuscrito, do século nono. Em 1870 o único manuscrito conhecido da Epístola a Diogneto, um texto cristão bem antigo que os compiladores geralmente incluem entre os escritos dos pais Apostólicos, perdeu-se num incêndio na biblioteca municipal de Estrasburgo. Em contraste com esses dados estatísticos, o crítico textual do Novo Testamento fica perplexo diante da riqueza de material disponível ". 62/34 
      F.F. Bruce declara "No mundo não há qualquer corpo de literatura antiga que, à semelhança do Novo Testamento, desfrute uma tão grande riqueza de confirmação textual". 15/178 

AUTOR
Data do Original
Cópia mais Antiga
Intervalo em anos
N.º de Cópias
César
100-44 a.C.
900 A.D.
1.000
10
Lívio
59 a.C. - 17A.D.


20
Platão



7
(Tetralogias)
427 - 347 a.C..
900 A.D.
1.200

Tácito (Anais)
.
100 A.D.
1100 A.D.
1.000
Obras
20(-)         100 A.D.
1100 A.D.
1.000
1
Plínio Jovem




(História)
61 - 113 A.D.
850 A.D.
750
7
Tucídedes




(História)
460 - 400 a.C.
900 A.D.
1.300
8
Suetônio




(De Vita Caesarum)
.
75 - 160 A.D
950 A.D.
800
Heródoto




(História)
480 - 425 a.C.
900 A.D.
1.300
8
Horácio



900
Sófocles
496 - 406 a.C.
1000 A.D.
1.400
193
Lucrécio
Morto           75 - 160 A.D o

1.100
2
Cátulo
54 a.C.
1550 A.D.
1.600
3
Eurípides
480 - 406 a.C.
1100
1.300
200
Desmóstenes
383 - 322 a.C.
1100 A.D.
1.300
200*
Aristóteles
384 - 322 a.C.
1100 A.D.
1.400
49+
Aristófanes
450 - 385 a.C.
900 A.D.
1.200
10

* Todos de uma única cópia 
+ De qualquer obra isolada 

2b. A Comparação Textual 

      Bruce Metzger comenta: "Dentre todas as composições literárias escritas pelo povo grego, os poemas homéricos são os mais adequados para uma comparação com a Bíblia ".61/144 Ele acrescenta: "Em todo o corpo de literatura antiga, tanto grega como latina, a Ilíada é a que mais se aproxima do Novo Testamento por possuir a maior quantidade de testemunho de manuscritos". 61/144
      Metzger continua: "Na antigüidade os homens (1) memorizavam Homero assim como mais tarde iriam memorizar as Escrituras.(2) Tanto Homero como as Escrituras foram tidos na mais alta estima, sendo citados na defesa de argumentos acerca do céu, da terra e do Hades. (3) Homero e a Bíblia serviram de cartilha para diferentes gerações de escolares que neles aprenderam a ler. (4) Ao redor de ambos cresceu um grande volume de notas marginais e comentários. (5) Ambos tiveram glossários. (6) Ambos caíram nas mãos dos alegoristas. (7) Ambos foram imitados e tiveram suplementos - um com os hinos e escritos homéricos, tais como o Batracomiomáquia, e o outro com os livros Apócrifos. (8) Homero foi analisado e prosado; o evangelho de João foi versificado em hêxametros épicos por Nono de Panópolis. (9) Os manuscritos tanto de Homero como da Bíblia foram ilustrados. (10) As descrições homéricas apareceram nos murais de Pompéia; as basílicas cristãs foram decoradas com mosaicos e afrescos de episódios bíblicos". 61/144,145   
      E.G. Tuner destaca que, sem dúvida alguma, Homero foi o autor mais lido na antigüidade. 92/97  
      Geisler e Nix comparam as variações textuais existentes entre os documentos do Novo Testamento e as obras antigas: "Em seguida ao Novo Testamento, existem mais manuscritos remanescentes da Ilíada (643) do que de qualquer outro livro.
      Eles prosseguem dizendo que "a Ilíada tem cerca de 15.600. Há dúvidas sobre apenas 40 linhas (ou 400 palavras) do Novo Testamento, enquanto que, no caso da Ilíada, questionam-se 764 linhas. Esses cinco por cento de corrupção textual contrastam-se com o meio por cento de emendas no texto do Novo Testamento."  
      No livro Introduction to Textual Criticism of the Testament (Intrdução à critica do Novo Testamento), Benjamin Warfield cita a opinião de Ezra Abbot sobre noventa e cinco por cento das variações textuais do Novo Testamento, afirmando que elas: "... possuem base tão insignificante... embora haja várias leituras possíveis ; e noventa e cinco por cento das variações textuais do Novo Testamento, afirmando que elas: "... possuem base tão insignificante... embora haja várias leituras possíveis; e noventa e cinco por cento das variações restantes são de importância tão ínfima que sua aceitação ou rejeição não provocaria qualquer diferença significativa no sentido das passagens onde elas ocorrem". 100/14
      Geisler e Nix fazem a seguinte observação sobre como são contadas as variações textuais: "É ambíguo dizer que existem umas 200.000 variantes nos manuscritos existentes do Novo Testamento, desde que elas dizem respeito apenas 10.000 lugares no Novo Testamento. Se uma única palavra é escrita de modo errado em 3.000 manuscritos, isso é contado como sendo 3.000 variantes ou leituras". 32/361
      Fenton John Anthony Hort, que passou a vida lidando com manuscritos diz: "É bem grande a proporção de palavras que, sem que haja qualquer dúvida sobre elas, são virtualmente aceitas em todos os manuscritos.
      "Se os princípios seguidos nesta edição estão corretos, pode-se reduzir bastante esse número. Reconhecendo plenamente o dever de nos abstermos de decisões categóricas, em casos em que os dados deixam em suspenso o julgamento entre duas ou mais leituras, descobrimos que, pondo de lado as diferenças de ortografia, em nossa opinião as palavras ainda sujeitas a dúvida constituem cerca de seis por cento de todo o Novo Testamento. 
      Um estudo cuidadoso das variações (ou leituras diferentes) dos várias manuscritos mais antigos revela que nenhuma delas afeta uma única doutrina das Escrituras. O sistema de verdades espirituais contido no texto hebraico geralmente aceita do Antigo Testamento não é alterado nem deturpado por qualquer uma das diferentes leituras encontradas nos manuscritos hebraicos de datas mais antigas e que foram descobertas nas cavernas do mar Morto ou em qualquer outro lugar.
      Benjamin Warfield disse: "Se compararmos a situação atual do texto do Novo Testamento com a de qualquer outro escrito antigo, precisaremos declarar que o texto é maravilhosamente correto, tão grande é o cuidado com que o Novo  Testamento tem sido copiado - um cuidado que, sem dúvida alguma, é fruto de uma verdadeira reverência para com suas santas palavras - tão grande tem sido a providência de Deus em preservar para a sua igreja em todas as épocas um texto suficientemente exato, que o Novo Testamento não tem rival entre os escritos antigos, não apenas em termos de pureza de texto pela maneira como foi transmitido e mantido em uso, como também em termos de abundância de testemunhos, os quais chegaram até nós para corrigir falhas relativamente esporádicas." 100/12,13

2c. CRONOLOGIA DE IMPORTANTES MANUSCRITOS DO NOVO TESTAMENTO

      Métodos de Datação: Alguns dos fatores que ajudam a determinar a idade dos manuscritos são: 32/242 - 246 

1)Materiais                                                       5) Ornamentação
2)Tamanho e forma das letras                            6) Cor da tinta 
3)Pontuação                                                     7) Textura e cor do pergaminho  
4)Divisões do texto   

      O manuscrito de John Rylands (130 A.D.) encontra-se na biblioteca John Rylands, na cidade de Manchester, na inglaterra, e é o mais antigo fragmento existente do Novo Testamento.
      Bruce Metzger fala de uma crítica abandonada: "Caso se tivesse conhecido esse pequeno fragmento durante meadas do século passado, aquela escola de crítica do Novo Testamento, a qual foi inspirada pelo brilhante professor de Tubinga, Ferdinand Chriastian Baur, não poderia Ter defendido que o quarto Evangelho só foi escrito por volta de 160 A.D." 62/39 
      No antigo "Zur Datierung des Papyrus Bodmer II (P.66)" (A Respeito da Datação do Papiro Bodmer II) (In: Anzeiger Der Osterreichischen Akademie Der Wissenschaften (Informativo da Academia Austríaca de Ciências) n 4, 1960, p. 12033), "Herbert Hunger, diretor das coleções papirológicas da Biblioteca Nacional de Viena, atribui ao papiro 66 uma data anterior, meados do século segundo, ou até mesmo a primeira metade desse século; veja o artigo que ele escreveu." 62/39,40
      O códice Vaticano (325 - 350 A.D.), situado na Biblioteca do Vaticano, contém quase toda a Bíblia.
      O códice Sinaítico (350 A.D.) encontra-se no Museu Britânico. Esse manuscrito, que contém quase todo o Novo Testamento e mais da metade do Antigo Testamento, foi descoberto em 1859, no mosteiro do Monte Sinai pelo Dr. Constantin von Tischendorf, sendo presenteado ao Czar da Rússia pelo mosteiro. Posteriormente, no dia de Natal de 1933, o povo e o governo britânicos o adquiriram da União Soviética por 100.000 libras. 
      Em 1853, uma Segunda visita de Tischendorf ao mosteiro não resultou em novos manuscritos porque os monges estavam desconfiados devido ao entusiasmo que Tischendorf demonstrava diante do manuscrito que vira por ocasião de sua primeira visita, em 1844. Escondendo suas emoções, Tischendorf casualmente pediu permissão para examiná-lo mais vagarosamente aquela noite. Com a permissão concedida e tendo-se retirado para seu quarto, Tischendorf passou a noite toda tendo prazer de estudar o manuscrito - pois, como escreveu em seu diário (que, sendo um erudito, mantinha em latim), quippe dormire nefas videbatur (' na verdade, dormir parecia um sacrilégio ')! Logo descobriu que o documento continha muito mais do que ele até mesmo esperara; pois não apenas a maior parte do Antigo Testamento estava ali, como também o Novo Testamento estava intacto e em excelentes condições, havendo também duas antigas obras cristãs do segundo século, a Epístola de Barnabé (anteriormente conhecida só através de uma tradução latina bem deficiente) e uma grande porção de Pastor de Hermes, obra até então só conhecida de nome". 

2d. A CREDIBILIDADE DOS MANUSCRITOS APOIADA POR VÁRIAS TRADUÇÕES

      As traduções antigas constituem um outro forte apoio em favor do testemunho e exatidão dos textos. Em sua maior parte, "raramente a literatura antiga era traduzida para um outro idioma". 37/45
      "As primeiras versões do Novo Testamento foram preparados por missionários, para auxiliarem na propagação da fé cristã entre os povos cujas línguas nativas eram siríaco, o latim ou o copta." 62/67 
      As versões (traduções) do Novo Testamento em siríaco e em latim foram feitas por volta de 150 A.D. Isso nos deixa bem próximos da época da composição dos originais.

Existem mais de 15.000 cópias de várias versões

1 .a Versões siríacas 

      A velha versão siríaca contém os quatro evangelhos, copiada por volta do século quarto. É preciso explicar que "siríaca é o nome geralmente dado ao aramaico cristão. É escrito numa variação distinta do alfabeto aramaico". 15/193  
      Teodoro de Mopsuéstia (século quinto) escreveu: "Foi traduzida  para línguas dos sírios". 15/193
     Peshita. O sentido básico dessa palavra é "simples". Foi a versão padrão, preparada por volta de 150-250 A.D. Hoje existe mais de 350 manuscritos conhecidos, copiados no século quinto. 32/317 
      Siríaca Palestinense. A maioria dos estudiosos atribuem a essa versão a data de aproximadamente 400-450 A.D. (século quinto). 62/68-71 

2b. Versões Latinas 

      Velha Latina. Existem testemunhas, a partir do século quarto até o século treze, de que, no século terceiro, "uma velha versão latina circulou no norte da África e na Europa..."
      Velha Latina Africana (códice Bobbiense) 400 A.D. Metzger diz que ".E.A. Lowe revela indícios paleográficos de Ter sido copiada de um papiro do século segundo". 62/72-74
      O Códice Corbiense (400-500 A.D.) contém os quatro evangelhos.
      Códice Vercelense (360 A.D.).
      Códice Palatino (século quinto A.D.).
      Vulgata Latina (vulgata é palvra que significa "comum" ou "popular"). Jerônimo era secretário de Damásio, bispo de Roma. Entre 366 e 384, Jerônimo atendeu a um pedido do bispo para que preparasse uma versão. 15/201

2c. Verões Coptas (ou Egípcias)  

      F.F. Bruce escreveu que é próvavel que a primeira versão egípcia foi traduzida no século terceiro ou quarto. 15/214
      Bohaírica. Rodalphe Kasser, que editou o texto impresso dessa versão, calcula que ela deve datar do século quarto. 37/50

2d. Outras versões Antigas

      Armênia (a partir de 400. A.D.). Parecer Ter sido traduzido de uma Bíblia em grego obtida em Constantinopla. 
      Gótica. Século quarto.      Geórgica. Século quinto. 
      Etiópica. Século sexto.  
      Núbia. Século sexto.

1.A CREDIBILIDADE DOS MANUSCRITOS APOIADA
PELOS PRIMEIROS PAIS DA IGREJA 

      A Enciclopédia Britânica afirma: "Após Ter examinado os manuscritos e versões, crítico textual ainda assim não esgotou o estudo das provas em favor do texto do Novo Testamento. Freqüentemente os escritos dos primeiros pais da igreja refletem uma forma de texto diferente da de um ou outro manuscrito... os testemunhos que dão do texto, especialmente quando corroboram leituras oriundas de outras fontes, são algo que o crítico textual deve consultar antes de formar juízo a respeito". 25/579
      Em refência às citações em comentários, sermões, etc. , Bruce Metzger reitera a declaração acima, dizendo: "De fato, essas citações são tão vastas que, se todas as demais fontes de conhecimento sobre o texto do Novo Testamento fossem destruídas, sozinhas essas citações seriam suficientes para a reconstituição de praticamente todo o Novo Testamento". 62/86
      Após uma prolongada investigação, Darlymple chegou à seguinte conclusão: "Veja aqueles livros. Você se lembra da pergunta que me fez sobre o Novo Testamento e os pais? Aquela pergunta despertou a minha curiosidade, e, como eu conhecia todas as obras existentes dos pais do segundo e terceiro séculos, comecei a pesquisar  e, até agora, já encontrei  todo o Novo Testamento, com exceção de onze versículos". 58/35,36
      Uma advertência: Joseph Angus, em História, Doutrina e Interpretação da Bíblia ; Rio de Janeiro: Casa Publicadora Batista, 1971,1953. 2 vol., apresenta algumas limitações dos escritos patrísticos antigos: 
1.Às vezes se fazem citações sem exatidão verbal. 
2.Alguns copistas tinham tendências para erros ou para alterações intencionais.   
      Clemente de Roma (95 A.D.). Origines, em De Principus (sobre o principio), livro II, capítulo 3 , chama-o de discípulo dos apóstolos. 8/28
      Irineu, prossegue, em Contra Heresias, livro III, capítulo 3, dizendo que "ainda tinha o ensino dos apóstolos ecoando em seus ouvidos e a doutrina deles diante de seus olhos". Ele faz citações de: 

      Mateus                                     1Coríntios
      Marcos                                     1Pedro
      Lucas                                        Hebreus
     Atos                                           Tito  

      Inácio (70-110 A.D.)foi bispo de Antioquia e foi martirizado, tendo conhecido bem os apóstolos. Suas sete cartas contêm citações de: 

      Mateus                    Efésios                        1 e 2 Tessalonicenses
      João                        Filipenses                    1 e 2 Timóteo 
      Atos                        Gálatas                        1 Pedro
      Romanos                 Colossenses                 
      1Coríntios                Tiago  

      Policarpo (70-156 A.D.), martirizado aos 86 anos de idade, foi bispo de Esmirna e discípulo do apóstolo João. 
      Entre outros que também citaram o Novo Testamento encontram-se Barnabé (cerca de 70 A.D.), Hermas (cerca de 95 A.D.), Taciano (cerca de 170 A.D.) e Irineu (cerca de170 A.D.). 
      Clemente de Alexandra (150-212 A.D.). Dentre as citações que faz, 2.4000 são do Novo Testamento. Ele cita todos os livros, com exceção de três. 
      Tertuliano (160-220 A.D.) foi presbítero da igreja em Cartago, tendo citado mais de 7.000 vezes o Novo Testamento, das quais 3.800 são citações dos Evangelhos. 
      Hipólito (170-235 A.D.) faz mais de 1.300 referências ao Novo Testamento.  
     Justino Mártir (133 A.D.) combateu o herege Marcião.   
      Geisler e Nix acertadamente concluem dizendo que, "a esta altura, um rápido apanhado estatístico mostrará a existência de umas 32.000 citações do Novo Testamento feitas até a época do concílio de Nicéia (325 A.D.). Essas 32.000 são apenas um número parcial, e nem mesmo incluem os escritores do século quarto. Apenas acrescentando-se as citações feitas por um outro escritor, Eusébio, que escreveu prolificamente num período que vai até o concílio de Nicéia, teremos o total de citações do Novo Testamento aumentando para mais de 36.000". 32/353,354
      A todos esse ainda se pode acrescentar os nomes de Agostinho, Amábio, Latâncio, Crisostomo, Jerônimo, Gaio Romano, Atanásio, Ambrosósio de Milão, Cirilo, de Alexandria, Efraim o Sírio, Hilário de Poitiers, Gregório de Nissa, etc.  
      Sobre as citações patrísticas do Novo Testamento, Leo Jaganay escreve: "Dentro as volumosas obras de material não publicado que o deão Burgon deixou ao morrer, destaca-se o índice de citações do Novo Testamento, feitas pelos pais da igreja antiga. Consiste de dezesseis espessos volumes que se encontram no Museu Britânico, e contém 86.489 citações". 44/48

CITAÇÕES PATRÍSTICAS DO NOVO TESTAMENTO


ESCRITOR

Evangelhos
Atos
Epístolas Paulinas
Epístolas Gerais
Apocalipse
Total
Justino Mártir
268
10
43
6
3  266 alusões
330
Irineu
1.038
194
499

23
65
1.819
Clemente de Alex.
1.017
44
1.127
207
11
2.406
Orígenes
9.231
349
7.778
399
165
17.992
Tertuliano
3.822
502
2.609
120
205
7.258
Hipólito
734
42
387
27
188
1.378
Eusébio
3.258
211
1.592
88
27
5.176
Totais
19.368
1.352
14.035
870
664
36.289
*14/357

1b. A CREDIBILIDADE DOS MANUSCRITOS APOIADA PELOS LECIONÁRIOS 

      Essa é uma grandemente negligenciada, e, no entanto, o segundo maior grupo de manuscritos gregos do Novo Testamento é o dos lecionários.   
      Bruce Metzger explica a origem dos lecionários: "Seguindo o costume das sinagogas, mediante o qual em todos os sábados, por ocasião do culto religioso, liam-se trechos da lei e dos profetas, a igreja Cristã adotou a prática de ler trechos do Novo Testamento por ocasião dos cultos. Desenvolveu-se um sistema regular de lições dos Evangelhos e das Epístolas, e surgiu o costume de prepará-las de acordo com uma ordem fixa de domingos e outros dias santificados do ano cristão". 62/30
      Em geral, os lecionários refletiam uma atitude bem conservadora e utilizavam textos mais antigos. Isto os torna muito valiosos na crítica textual. 62/31
 




CONCLUSÃO   

      Como foi estudado, o cânon surgiu para que houvesse uma separação entre o certo e o errado. Pois não podemos viver-nos indecisos? Não é verdade? Então a questão do cânon, que significa, regra de fé, apareceu, surgiu, para que falasse não só a igreja, mais as pessoas, acerca de que quias livros da Bíblia, das Santas Escrituras, foram realmente inspiradas, feitos por uma autoridade divina. Mais não foi só isso não; para que tudo finalizasse bem  (em relação aos livros), a igreja precisou de muita luta. Os pais da igreja (os lideres questionaram muito sobre isso. Pois se podia dizer que um livro era canônico mediante alguns critérios, como por exemplo: Foi preciso provar que tal livro possuía autoridade e era dinâmico; como nós sabemos muito bem que a Bíblia tem o poder, autoridade de salvar vidas.
      Se ele era digno de confiança a aBíblia fala mesmo a verdade? Podemos nós seguir-mos o que está escrito na Bíblia? Seus ensinamentos  (como o de Paulo) possuem mesmo confiança? Enfim era preciso que fosse lido, guardado, usado e principalmente aceito pelo povo.
      Outra questão também que envolvia os livros da Bíblia; foi aquestão do Novo Testamento. A onde foi preciso provar se tal livro possuía inspiração e era apóstolico. Pois nós sabemos muito bem que a maioria das cartas relacionadas a igreja foram escritos pelos apóstolos do Senhor, que eram homens dotados pelo Espírito Santo; pelo qual eles foram guiados a escrever somente a verdad. Então o que foi questionado foi o seguinte: So se era considerado o livro (como as épistolas de Paulo aos Hebreus), caso fosse provado que foi Paulo realmente que escrevera. Caso contrário não era apóstolica, nem muito menos canônico.
      Enfim até os políicos perseguirem a igreja a respeito da canonicidade dos livros.  
      Vimos também o aparecimento, o crescimento de outros livros daBíblia considerados como (apócrifos-falsos). Daí surge a questão:”E os católicos? A onde ficam nessa história. Será que só os cristões tem razão? Somente os livros da Bíblia deles falam a verdade? Mas é a partir daí que surgiram as brigas; quanto mais a igreja católica afirmava que a nossa Bíblia é que era falsa, mais surgiam-se os falsos livros. Mais tudo isso resultou-se no seguinte: Até hoje os 66 livros constados na Bíblia dos evangélicos é que são oficialmente oficializados como canônicos; e não os 7 a mais da Bíblia dos católicos. Que por sinal em um dos seus livros apócrifos, o próprio autor pede perdâo pelo que escreve.
      Enfim resumidamente essas foram as questões que envolveram a canoicidade dos livros. Sabendo-se que tanto como o livro do Antigo como o do Novo são considerados até hoje como livros inspirados e Sagrados por Deus. E que cabe a nós, seguidores e ouvintes da palavra, dar-mos glória a Deus por por tudo que esses livros pôde e pode trazer a nós. 
  


BIBLIOGRAFIAS:

A Bíblia Através dos Séculos - Antônio gilberto
Introdução Bíblica - Norman Geisler
Enciclópedia Bíblica 
Enciclopédia  de Bíblia Teologia e Filosofia - R. N  Champlin, Ph.D



                                                                       J. M. Bentes

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